terça-feira, 6 de setembro de 2011

A importância da economia da água.

A água é um recurso finito e não tão abundante quanto pode parecer, por isso deve ser economizada. Essa é uma noção que só começa a ser difundido nos últimos anos, à medida que os racionamentos se tornaram urgente e necessários, ate mesmo no Brasil que é um dos países com maior quantidade de reservas hídricas-cerca de 15% do total da água doce do planeta.Não  é por acaso que cada vez mais pessoas e organizações estão se unindo em defesa de seu uso racional.Segundo a Organização das Nações Unidas(ONU)no século 20  o uso da água cresceu duas vezes mais que a população.A situação é preocupante que existe quem preveja uma guerra mundial originada por disputas em torno do precioso liquido.

Para não se chegar a esse ponto, a saída é poupar, e o esforço de ser coletivo. ”São questões de comportamento e atitude que se encontram no centro da crise” dia o relatório da ONU sobre a água no mundo. Muitas vezes as crianças e os jovens têm maior consciência do problema do que seus pais, graças as escolas.O momento atual é muito oportuno para investir ainda mais no trabalho em sala de aula,por que a discussão esta na ordem do dia.
CRISE DA ÁGUA
Apesar da água cobrir 70% de nosso planeta, apenas 2,4 % são compostos por água doce, composta, por sua vez, pela evaporação da água salgada.
Entretanto, esse equilíbrio tem sido capaz de manter em harmonia a biosfera terrestre. Apesar disto, se fala em crise da água. A destruição dos mananciais e a poluição, bem como o aumento do consumo projetam uma sensação de escassez progressiva da água. Cabe ao homem escolher qual atitude tomar: alinhar-se aos que querem preservar a água como patrimônio de todas as formas de vida do planeta, ou buscar lucros mesquinhos com as situações de escassez e de exclusão dos mais pobres.
VALOR ECONÔMICO DA ÁGUA
Se, antigamente, a água não era computada como insumo ou fator de produção, hoje, encaminha-se para uma visão mais mercadológica, que vê a água como um produto, a ser comprado e vendido que é cobrado, tal proposta deve ressalvar os direitos dos mais pobres ao acesso à água. Uma gestão satisfatória cobra mais das indústrias e de quem usa a água como parte do seu ciclo econômico, do que daqueles que a usam para o consumo humano. A Lei 9433, dos Recursos Hídricos, já contempla esta proposição, bem como a política tarifária da Sabesp.
GUERRAS PELA ÁGUA
Em certas regiões de clima árido, a água já é motivo de tensão militar, como, por exemplo, no conflito árabe – israelense, onde um dos fatores de discórdia é justamente o aceso à água. É um tópico importante, pois o uso fraterno dos mananciais não interessa, muitas vezes, a países e empresas multinacionais poderosas e ávidas por controlar riquezas alheias, em função de lucro. Tal assunto não pode deixar de ser encarado pelos gestores públicos e pelos cidadãos, pois a adoção de uma lógica de mercado somente asseguraria o abastecimento aos ricos, e não aos pobres, que não interessam às grandes empresas privadas.

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