quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Conclusão (Mariana Maiafa nº 31)

O consumo de água em nosso país divide-se da seguinte forma: 59% destinados à agricultura, 22% em uso doméstico e 19% em uso industrial. No que está ligado diretamente a nós consumidores, o uso doméstico, boa parte do desperdício, em nosso país, concentra-se nos vazamentos escondidos, descargas solta ou antigas e na falta de racionalização do uso. Já a poluição ambiental é um dos principais fatores que colaboram com a degradação dos recursos hídricos no Brasil.

O desorganização populacional  faz com que o serviço de distribuição de água potável torne-se uma tarefa desafiadora para o poder publico nas grandes cidades do Brasil. Além disso, o problema no processo de urbanização reflete-se diretamente na qualidade da água  que abastecem as cidades. 
O minimo que podemos fazer para economizar água é tomar cuidado enquanto lava louça,ou seja,enquanto ensaboamos a louça fechar a torneira,enquanto escovar os dentes também.
Para um mundo com água para todos temos que nos conscientizar antes.

Conclusão ( Kamila Oliveira )

Pude concluir através deste trabalho quágua é fundamental para o planeta. Nela, surgiram as primeiras formas de vida, e a partir dessas, originaram-se as formas terrestres, as quais somente conseguiram sobreviver na medida em que puderam desenvolver mecanismos fisiológicos que lhes permitiram retirar água do meio e retê-la em seus próprios organismos. A evolução dos seres vivos sempre foi dependente da água. Existe uma falsa idéia de que os recursos hídricos são infinitos. Realmente há muita água no planeta, mas menos de 3 % da água do mundo é doce, da qual mais de 99% apresenta-se congelada nas regiões polares ou em rios e lagos subterrâneos, o que dificulta sua utilização pelo Homem. A água é o mais crítico e importante elemento para a vida humana. Compõe de 60 a 70% do nosso peso corporal, regula a nossa temperatura interna e é essencial para todas as funções orgânicas.
Em média, no mínimo, nosso organismo precisa de 4 litros de água por dia. Além disso a água também é usada na preparação de mamadeiras, de comidas e sucos. Por isso temos que garantir uma água segura, com qualidade, pura e cristalina.
A água é a chave para todas as funções orgânicas: Sistema circulatório; Sistema de absorção; Sistema digestivo; Sistema de evacuação; Temperatura do corpo. 

Conclusão ( Lucas de Abreu Duarte )

Através deste trabalho, pude concluir que a água é um recurso escasso e finito, fundamental à existência e sobrevivência humana.
Sua preservação e conservação são de fundamental importância para a garantia da sustentabilidade das gerações futuras.
Se pararmos para pensar, é através das águas que as plantas absorvem os nutrientes da solução do solo e conduzem os mesmos até o alto das copas onde ocorre a transformação pela fotossíntese, sendo novamente distribuídos pela água os elementos, agora elaborados, por todas as partes das plantas. Esta mesma água potável é que garante a vida dos animais e, inclusive, do homem na Terra, pois com sua ausência jamais existiriam condições de sobrevivência de qualquer ser vivo. Então vamos colaborar com o Meio Ambiente ajudando a não desperdiçar água, o aproveitamento de águas pluviais e principalmente saber usar a água potável que ela é o nosso único meio de consumo que pode nos dar uma vida sadia.

Conclusão (Matheus Santos)

Ao realizar este trabalho , pude concluir que a água é  de fundamental importância para a vida de todas as espécies. Aproximadamente 80% de nosso organismo é composto por água.Porém, está havendo um grande desperdício desse recurso natural, além de seu uso ser destinado principalmente para as atividades econômicas. Atualmente, 69% da água potável é destinada para a agricultura, 22% para as indústrias e apenas 9% usado para o consumo humano.
A poluição hídrica é outro fator agravante, os rios são poluídos por esgotos domésticos, efluentes industriais, resíduos hospitalares, agrotóxicos, entre outros elementos que alteram as propriedades físico-químicas da água.
Possíveis atitudes para reduzir o desperdício de água:
- Fechar a torneira enquanto escova os dentes;
- Reduzir o consumo doméstico de água potável;
- Não contaminar os cursos d’água; etc.

Conclusão(Juliana Kavaguty)

Conclui que a água é um recurso essencial para a vida.
Mesmo que pareça muito abundante na terra,a água é um recurso finito,sendo que a maior parte dessa água é salgada e não podemos tirar aproveito dela e somente uma pequena porcentagem da água do mundo todo é doce e por isso é necessário preserva - lá. A melhor maneira de reduzirmos o consumo de água doce é usando de maneira racional e conscientizando as pessoas de como a água é importante e que um dia ela pode acabar e  tentar evitar isso se deve usar a água sem  desperdiçar. 
Não devemos pensar em economizar água somente em casa porque apresenta uma pequena porcentagem dos gastos totais de água,porém não é só que os gastos nas residencias é muito baixo comparado com o volume de água  que é gasto na área da agropecuária que devemos deixar de fazer nossa parte,mesmo que seja a mais simples possível como não demorar muito no banho,desligar a torneira quando escovamos os dentes entre outras coisas.
Por isso use a água com muita responsabilidade, não gaste ela a toa, pois ela é um recurso que é finito e que um dia vai acabar,vamos fazer a nossa parte para tentar prolongar esse bem tão importante que nos temos que é a água e que com certeza sem ela nos não sobreviveríamos. 





Conclusão( Mauricio Ricci de Souza)

 Com a realização deste trabalho obtive a idéia que não dá para se viver sem água, porque simplesmente ela é a maior riqueza que temos no mundo, e se acabássemos com ela posteriormente o mundo irá acabar. Nossa querida água é finita e não é tão abundante quanto ela pode parecer por isso deve ser economizada para que nos não tenhamos futuramente crises de falta de água prolongada, ou até guerras mundiais em países com maior número de pessoas e aqueles que têm maiores recursos hídricos. Mas para que isso não aconteça, nós mesmos temos que ter uma consciência adequada para o uso correto da água principalmente não desperdiçar água a toa, não demorar no chuveiro  não demorar ao lavar o carro o quintal, não poluir as vias urbanas, e incentivar as pessoas para que todos tenham um bom uso d’água.
Um bom aliado na força contra nossa água é os resíduos industriais e os rurais com produtos químicos que são lançados na natureza que fazem mal a nossa água assim contaminando a água de mares rios e etc..
 A água é a coisa mais importante para nós, e se todas as pessoas do planeta faz mal uso dela teremos conseqüências horríveis,mas  não se desanime ainda da tempo de mudar.

A Água e Energia Elétrica

A água é um recurso de valor inestimável para a humanidade, participando de praticamente todas as suas atividades, desde a alimentação até a geração de energia. A conscientização da escassez deste recurso e de sua limitada capacidade de renovação transforma, a cada década que passa, a procura por este bem mineral, tornando-se mais acirrada a competitividade entre setores. O crescimento populacional aliado à intensificação das atividades de caráter poluidor tem, em todo mundo, mostrado a ocorrência de problemas relacionados à falta desse recurso, em condições adequadas de quantidade ou de qualidade, para o atendimento das necessidades mais elementares das populações.
A natureza finita da fonte renovável "recurso hídrico" contém um aspecto crítico, que deve ser analisado sob a ótica do crescimento populacional. São poucos os outros recursos essenciais à vida, que estão restritos por limites de disponibilidade tão definidos quantos os recursos hídricos. Com a concentração populacional, a disponibilidade média de água renovável por habitante tende a diminuir o que repercute sobre a saúde e os padrões de qualidade de vida. A garantia de acesso à água em quantidade suficiente e com qualidade adequada vem adquirindo, cada vez mais, contornos estratégicos para a sobrevivência das nações.
Entre 1940 e 1990 a população mundial duplicou, passando de 2,3 para 5,3 bilhões de habitantes, com o respectivo consumo de água aumentando de 1.000km3 para 4.000km3. Portanto, neste período, ocorreu a quadruplicação do consumo per capita de água por ano. A constatação prática destas duas tendências, neste fim de século, devido às características finitas do recurso, pressupõe uma remota probabilidade de que nova quadruplicação ocorra no consumo. Segundo as estimativas, o limite superior de água utilizável no globo para consumo situa-se entre 9.000km3 e 14.000km3 (Freitas, 1998). Dentro desta perspectiva, o aumento da população implicará no uso desta reserva, para o consumo e para a melhoria da qualidade de vida proveniente do uso de energia elétrica.
A água total existente no planeta apresenta a seguinte distribuição: 97,5% – água salgada e 2,5% – água doce. Por sua vez, a água doce encontra-se nos seguintes percentuais: 69% em geleiras e neves eternas, 30% de água subterrânea, 0,7% em outras situações, tais como umidade do solo, pantanais e solos congelados, e 0,3% em rios e lagoas (Gleick, 1993). O Brasil, quinto país do mundo em superfície, possui 8% do total de água doce existente no mundo. Diante deste quadro verifica-se que, em nosso país, a fonte de energia mais abundante e de menor custo de geração tem sido de origem hidráulica.

A geração de energia hidrelétrica mundial aumentou em 502 bilhões de kWh entre 1987 a 1996, com uma média anual de 2,5%. Segundo a World Energy Council (1996), Canadá, Estados Unidos, Brasil, China e Rússia foram os cinco maiores produtores de hidroeletricidade em 1996. A soma da energia hidrelétrica gerada por estes países representa 51% do total mundial (Figura 1). Na Tabela 1, é apresentada a energia gerada por hidrelétricas, por cada um destes países, no período de 1990 a 1996, e o total gerado no mundo em bilhões de kWh.
De maneira geral, a produção de energia nas Américas Central e do Sul cresceu 8,8 quatriliões Btu entre 1987 a 1996, sendo que a produção de óleo bruto contribuiu para um acréscimo de 5,1 quatriliões Btu e a hidroeletricidade 1,8 quatriliões Btu. 

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Uso e Preservação da água

Hoje, metade da população mundial (mais de 3 bilhões de pessoas) enfrenta problemas de abastecimento de água. Muitas fontes de água doce estão poluídas ou, simplesmente, secaram. Você sabia que 97% da água existente no planeta Terra é salgada (mares e oceanos), 2% formam geleiras inacessíveis e, apenas, 1% é água doce, armazenada em lençóis subterrâneos, rios e lagos?

Pois, bem, temos apenas 1% de água, distribuída desigualmente pela Terra para atender a mais de 6 bilhões de pessoas (população mundial). Esse pouquinho de água que nos resta está ameaçado. Isso porque, somente agora estamos nos dando conta dos riscos que representam os esgotos, o lixo, os resíduos de agrotóxicos e industriais.

Cada um de nós tem uma parcela de responsabilidade nesse conjunto de coisas. Mas, como não podemos resolver tudo de uma só vez, que tal começarmos a dar a nossa contribuição no dia-a-dia? Você sabe quantos litros de água uma pessoa consome, em média, por dia? Não? São cerca de 250 litros (isto mesmo, 250 litros ou mais): banho, cuidados de higiene, comida, lavagem de louça e roupas, limpeza da casa, plantas e, claro, a água que se bebe.

Dá para viver sem água? Não dá. Então, a saída é fazer um uso racional deste recurso precioso. A água deve ser usada com responsabilidade e parcimônia. Para nós, consumidores, também significa mais dinheiro no bolso. A conta de água no final do mês será menor. O mais importante, no entanto, é termos a consciência de que estamos contribuindo, efetivamente, para reduzir os riscos de matarmos a nossa fonte de vida: a água.

Um dos maiores causadores da poluição das águas, sem dúvida nenhuma é a agricultura. Os modos de produção que outrora eram de subsistência se moldou e acarretou problemas que hoje tenta-se resolver por meios de maneiras alternativas e em conjunto com o meio ambiente. Com os fertilizantes utilizados para o cultivo, degradação de matas com áreas de nascentes, isso e outras coisas que se faz uso para o aperfeiçoamento e melhora de modos produtivos, acabam com a qualidade das águas. A população ao longo dos anos cresceu, e com isso cresceu também as áreas de cultivo voltadas para alimentação e para suprir até mesmo os supérfluos da sociedade moderna. Mediante esse crescimento acelerado, a demanda aumenta e conseqüentemente a degradação também. Atendendo à necessidade de mais alimentos, além de responder à demanda econômica por produtos agrícolas de maior valor. Uma pessoa adulta precisa cerca de 4 de litros de água por dia para beber, mas para produzir seu alimento diário são necessários por volta de 2 a 5 mil litros. No mundo a maior parte dos recursos hídricos são destinados à irrigação, após vem a indústria e por último o abastecimento populacional. No transporte aquático há também um certo grau de contaminação das águas tanto doce quanto salgadas.  Além da agricultura, atividades como a industrialização, esgotamento sanitário, e até mesmo o mau uso que damos em nossas casas, tem contribuído assiduamente para a poluição.
Levando em consideração esses problemas, a conscientização se faz necessária. Desde métodos simples que podemos aplicar no nosso dia-a-dia, aos modos de consumo sustentável utilizando os recursos de maneira que não comprometa o meio ambiente e a sobrevivência de gerações futuras. Pensando-se nas diversas formas de reaproveitamento, preservação e utilidade da água, o dia mundial da água, foi instituído pela ONU no ano de 1992, juntamente com um documento que apresenta uma série de medidas, sugestões e informações que servem para despertar a consciência ecológica da população e dos governantes para a questão da água. Mesmo sendo um bem que tem um ciclo de renovação, o mesmo passa a ser limitado na medida em que não se é feito uso de maneira correta e consciente. Assim sendo, acabará ou diminuirá fazendo com que a visão de ideologias no mundo se modifique. Com essas alterações na natureza e na sociedade os conflitos e disputas serão a única saída para a sobrevivência. Boa parte dos países enfrenta problemas de abastecimento, até mesmo no Brasil que possui uma das maiores reservas de água doce do mundo, a exemplo de São Paulo, que convive com o racionamento ou até mesmo com a falta de água. Países com suprimento de água, deve cuidar dessas reservas e combater também o desperdício.

A importância da economia da água.

A água é um recurso finito e não tão abundante quanto pode parecer, por isso deve ser economizada. Essa é uma noção que só começa a ser difundido nos últimos anos, à medida que os racionamentos se tornaram urgente e necessários, ate mesmo no Brasil que é um dos países com maior quantidade de reservas hídricas-cerca de 15% do total da água doce do planeta.Não  é por acaso que cada vez mais pessoas e organizações estão se unindo em defesa de seu uso racional.Segundo a Organização das Nações Unidas(ONU)no século 20  o uso da água cresceu duas vezes mais que a população.A situação é preocupante que existe quem preveja uma guerra mundial originada por disputas em torno do precioso liquido.

Para não se chegar a esse ponto, a saída é poupar, e o esforço de ser coletivo. ”São questões de comportamento e atitude que se encontram no centro da crise” dia o relatório da ONU sobre a água no mundo. Muitas vezes as crianças e os jovens têm maior consciência do problema do que seus pais, graças as escolas.O momento atual é muito oportuno para investir ainda mais no trabalho em sala de aula,por que a discussão esta na ordem do dia.
CRISE DA ÁGUA
Apesar da água cobrir 70% de nosso planeta, apenas 2,4 % são compostos por água doce, composta, por sua vez, pela evaporação da água salgada.
Entretanto, esse equilíbrio tem sido capaz de manter em harmonia a biosfera terrestre. Apesar disto, se fala em crise da água. A destruição dos mananciais e a poluição, bem como o aumento do consumo projetam uma sensação de escassez progressiva da água. Cabe ao homem escolher qual atitude tomar: alinhar-se aos que querem preservar a água como patrimônio de todas as formas de vida do planeta, ou buscar lucros mesquinhos com as situações de escassez e de exclusão dos mais pobres.
VALOR ECONÔMICO DA ÁGUA
Se, antigamente, a água não era computada como insumo ou fator de produção, hoje, encaminha-se para uma visão mais mercadológica, que vê a água como um produto, a ser comprado e vendido que é cobrado, tal proposta deve ressalvar os direitos dos mais pobres ao acesso à água. Uma gestão satisfatória cobra mais das indústrias e de quem usa a água como parte do seu ciclo econômico, do que daqueles que a usam para o consumo humano. A Lei 9433, dos Recursos Hídricos, já contempla esta proposição, bem como a política tarifária da Sabesp.
GUERRAS PELA ÁGUA
Em certas regiões de clima árido, a água já é motivo de tensão militar, como, por exemplo, no conflito árabe – israelense, onde um dos fatores de discórdia é justamente o aceso à água. É um tópico importante, pois o uso fraterno dos mananciais não interessa, muitas vezes, a países e empresas multinacionais poderosas e ávidas por controlar riquezas alheias, em função de lucro. Tal assunto não pode deixar de ser encarado pelos gestores públicos e pelos cidadãos, pois a adoção de uma lógica de mercado somente asseguraria o abastecimento aos ricos, e não aos pobres, que não interessam às grandes empresas privadas.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Tratamento de Água e Esgoto

Definição

Tratamento de Água
é um conjunto de procedimentos físicos e químicos que são aplicados na água para que esta fique em condições adequadas para o consumo, ou seja, para que a água se torne potável. O processo de tratamento de água a livra de qualquer tipo de contaminação, evitando a transmissão de doenças.
Numa estação de tratamento de água, o processo ocorre em etapas:

- Coagulação: quando a água na sua forma natural (bruta) entra na ETA, ela recebe, nos tanques, uma determina quantidade de sulfato de alumínio. Esta substância serve para aglomerar (juntar) partículas sólidas que se encontram na água como, por exemplo, a argila.

- Floculação - em tanques de concreto com a água em movimento, as partículas sólidas se aglutinam em flocos maiores.

- Decantação - em outros tanques, por ação da gravidade, os flocos com as impurezas e partículas ficam depositadas no fundo dos tanques, separando-se da água.

- Filtração - a água passa por filtros formados por carvão, areia e pedras de diversos tamanhos. Nesta etapa, as impurezas de tamanho pequeno ficam retidas no filtro.

- Desinfecção - é aplicado na água cloro ou ozônio para eliminar microorganismos causadores de doenças.
- Fluoretação - é aplicado flúor na água para prevenir a formação de cárie dentária em crianças.

- Correção de PH - é aplicada na água uma certa quantidade de cal hidratada ou carbonato de sódio. Esse procedimento serve para corrigir o PH da água e preservar a rede de encanamentos de distribuição.





Tratamento de Esgoto

O tratamento biológico é a forma mais eficiente de remoção da matéria orgânica
dos esgotos. O próprio esgoto contem grande variedade de bactérias e
protozoários para compor as culturas microbiais mistas que processam os
poluentes orgânicos. O uso desse processo requer o controle da vazão, a
recirculação dos microorganismos decantados, o fornecimento de oxigênio e
outros fatores. Os fatores que mais afetam o crescimento das culturas são a
temperatura, a disponibilidade de nutrientes, o fornecimento de oxigênio, o pH, a
presença de elementos tóxicos e a insolação.
Havendo oxigênio livre (dissolvido), são as bactérias aeróbias que promovem a
decomposição. Na ausência do oxigênio, a decomposição se dá pela ação das
bactérias anaeróbias. A decomposição aeróbia diferencia-se da anaeróbia pelo
seu tempo de processamento e pelos produtos resultantes. Em condições
naturais, a decomposição aeróbia necessita três vezes menos tempo que a
anaeróbia e dela resultam gás carbônico, água, nitratos e sulfatos, substâncias
inofensivas e úteis à vida vegetal. O resultado da decomposição anaeróbia é a
geração de gases como o sulfídrico, metano, nitrogênio, amoníaco e outros,
geralmente, gases malcheirosos.
A decomposição do esgoto é um processo que demanda vários dias, iniciando-se
com uma contagem elevada de DBO, que vai decrescendo e atinge seu valor
mínimo ao completar-se a estabilização. A determinação da DBO é importante
para indicar o teor de matéria orgânica biodegradável e definir o grau de poluição
que o esgoto pode causar ou a quantidade de oxigênio necessária para submeter
o esgoto a um tratamento aeróbio.

Pode-se então, separar o tratamento de esgoto domiciliar em 4 níveis básicos: nível preliminar, tratamento primário e tratamento secundário que tem quase a mesma função, e tratamento terciário ou pós-tratamento. Cada um deles têm, respectivamente, o objetivo de remover os sólidos suspensos (lixo, areia), remover os sólidos dissolvidos, a matéria orgânica, e os nutrientes e organismos patogênicos (causadores de doenças).
No nível preliminar são utilizadas grades, peneiras ou caixas de areia para reter os resíduos maiores e impedir que haja danos as próximas unidades de tratamento, ou até mesmo, para facilitar o transporte do efluente.
No tratamento primário são sedimentados (decantação) os sólidos em suspensão que vão se acumulando no fundo do decantador formando o lodo primário que depois é retirado para dar continuidade ao processo.
Em seguida, no tratamento secundário, os microorganismos irão se alimentar da matéria orgânica convertendo-a em gás carbônico e água. E no terceiro e último processo, também chamado de fase de pós-tratamento, são removidos os poluentes específicos como os micronutrientes (nitrogênio, fósforo…) e patogênicos (bactérias, fungos). Isso quando se deseja que o efluente tenha qualidade superior, ou quando o tratamento não atingiu a qualidade desejada.
Quando se trata de efluentes industriais a própria empresa que faz o tratamento de esgoto exige que a indústria monitore a qualidade dos efluentes mandados para e estação. No caso de haver substâncias muito tóxicas ou que não podem ser removidas pelo tratamento oferecido pela ETE, a indústria é obrigada a construir a sua própria ETE para tratar seu próprio efluente.






domingo, 4 de setembro de 2011

Distribuição da água na terra


Distribuição da água na terra:


A quantidade de água no planeta é globalmente constante, mas as disponibilidades hídricas apresentam grandes assimetrias, quer na sua distribuição geográfica, quer na variação ao longo do tempo, para o mesmo lugar. A água está mal repartida pelo Mundo o que gera conflitos e problemas de sobrevivência.


A Hidrografia é um elemento natural marcante na paisagem brasileira.


Bacias Hidrográficas são regiões geográficas formadas por rios que deságuam num curso principal de água. Os rios possuem aproveitamento econômico diversificado, irrigando terras agrícolas, abastecendo reservatórios de água urbanos, fornecendo alimentos e produzindo energia elétrica.


Os rios geralmente têm origem em regiões não muito elevadas, com exceção do rio Amazonas e alguns de seus afluentes que nascem na cordilheira dos Andes.


A Hidrografia brasileira apresenta os seguintes aspectos:


· Não possui lagos tectônicos, devido à transformação das depressões em bacias sedimentares. No território brasileiro só existem lagos de várzea e lagoas costeiras, como a dos Patos (RS) e a Rodrigo de Freitas (RJ), formadas por restingas.


· Com exceção do Amazonas, todos os rios brasileiros possuem regime fluvial. Uma quantidade de água do rio Amazonas é proveniente do derretimento de neve da cordilheira dos Andes, o que caracteriza um regime misto (pluvial e nival).


· Todos os rios são exorréicos, ou seja, têm como destino final o oceano.


· Só existem rios temporários no Sertão nordestino, que apresenta clima semi-árido. No restante do país, os rios são perenes.


· Os rios de planalto predominam em áreas de elevado índice pluviométrico. A existência de desníveis no terreno e o grande volume de água contribuem para a produção de hidroeletricidade.


Bacias hidrográficas brasileiras
Bacia Amazônica.
É a maior bacia hidrográfica do planeta, com cerca de 7.000.000 km2, dos quais aproximadamente 4.000.000 km2 estão situados em território brasileiro, e o restante distribuído por oito países sul-americanos: Guiana Francesa, Suriname, Guiana, Venezuela, Colômbia, Peru, Equador, Bolívia. Tem a sua vertente delimitada pelos divisores de água da cordilheira dos Andes, pelo Planalto das Guianas e pelo Planalto Central


Bacia do Tocantins-Araguaia.


É a maior bacia localizada, dentre os principais afluentes da bacia Tocantins-Araguaia, estão os rios do Sono, Palma e Melo Alves, todos situados na margem direita do rio Araguaia. .


Bacia do São Francisco.
Divide-se em quatro regiões: Alto São Francisco, das nascentes até Pirapora-MG; Médio São Francisco, entre Pirapora e Remanso – BA; Submédio São Francisco, de Remanso até a Cachoeira de Paulo Afonso, e, Baixo São Francisco, de Paulo Afonso até a foz no oceano Atlântico.


Bacia Platina.
É a segunda maior bacia hidrográfica do planeta, com 1.397.905 km2. Se estende por Brasil, Uruguai, Bolívia, Paraguai e Argentina. Possui cerca de 60,9% das hidrelétricas em operação ou construção do Brasil.


Bacia do Atlântico Sul.
O Brasil possui ao longo de seu litoral três conjuntos de bacias secundárias denominadas bacias do Atlântico Sul, divididas em três trechos: Norte-Nordeste, Leste e Sudeste.

CONSEQUÊNCIA DOS RESÍDUOS INDUSTRIAIS NAS ÁGUAS DOS RIOS




No último século, o nosso planeta tem vindo a sofrer várias alterações devido ao avanço da ciência e da tecnologia.
Tudo isto, permitiu ao Homem, maior conforto e melhores condições de vida. Contudo, este sempre pensou que tudo o que a Terra nos oferecia era inesgotável, o que fez com que agisse de uma forma bastante irresponsável.
Desflorestação, poluição das águas, dos solos e do ar, esgotamento dos recursos naturais, estão a levar o nosso planeta para um estado de degradação incrível.
Poluição da água


Causas:
Uma das principais fontes de poluição das águas são os resíduos urbanos entre estes:
Resíduos industriais. Neste tipo de resíduos abunda as descargas de efluentes das fábricas.
Resíduos rurais. O lançamento de esgotos diretamente nas águas sem que tenham sidodevidamente tratadas; a deposição de lixos domésticos nas águas dos rios ou mares; o uso de produtos químicos na agricultura que acabam por ser transportados pela chuva para as águas dos rios e mares, contaminando-os e pondo em perigo toda a fauna e flora.
Ambos os tipos de resíduos podem ser despejados num sentido voluntário ou involuntário.


Consequências:
Estes poluentes representam grande ameaça à qualidade da água, à saúde e ao meio ambiente, pois são capazes de provocar enormes danos aos organismos vivos, e, consequentemente à cadeia alimentar e à nossa saúde.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Mapa Mundi do Consumo de Água


Distribuição de Água no Brasil


Como reduzir o consumo de água doce?


Esqueça muito daquilo que você já ouviu falar sobre o uso da água doce. Muitas informações divulgadas pela mídia dão uma impressão errônea da situação atual do uso da água, mas isso você irão perceber sozinhos, basta ler nesse texto.

Parecemos estar controlando nosso consumo, mas estamos mesmo?Muitos não entendem, por mais que lavem a louça com menos água, e lavem o carro e calçadas somente com baldes, não parece haver redução na escassez de água doce no mundo. O que está acontecendo? É um efeito do aquecimento global? De modo algum.

Quem consome mais água no Brasil?
- Uso na agropecuária – 80% (sendo 69% na irrigação e 11% na produção animal)
-
 Uso residencial – 13% (sendo 11% urbano e 2% rural)
-
 Uso industrial – 7%


O uso na agropecuária é mais de seis vezes maior do que o uso residencial. Se vivêssemos no aperto, reduzindo o consumo residencial de água em 50%, reduziríamos menos de 7% do total de água utilizada no Brasil. Quando consideramos quanta água cada habitante produz por dia, não vale contar só o consumo doméstico, mas também quanta água foi necessária para produzir o alimento consumido pela mesma.

Para quê a irrigação gasta tanto?
Pode parecer irreal, mas o Brasil é um dos países que menos irriga suas lavouras, mesmo sendo o país que mais possui água doce disponível de todo o planeta, com 11,6% do total mundial. O Brasil irriga menos de 6% de sua área plantada, que é de 55 milhões de hectares (obs: 1hectare = 10.000 metros quadrados), o que corresponde a mais de 37 milhões de Estádios do Maracanã. Mesmo assim, a irrigação consome 69% do total no Brasil.
 

Produzir alimento para os 6,5 bilhões de habitantes do planeta não é fácil, a produção agrícola mundial chega a produzir anualmente 5,5 bilhões de toneladas de alimentos.

Para que isso possa ocorrer, cerca de um quinto dos 1,4 bilhões de hectares plantados é irrigado. Mas não se confunda, devido à maior produtividade dos campos irrigados em relação aos de sequeiro (sem irrigação), a agricultura irrigada produz quase metade da produção mundial de alimentos.
Para se ter noção, o arroz de sequeiro (sem irrigação) produz aproximadamente 2 toneladas por hectare, e o arroz irrigado produz de 8 a 10 toneladas por hectare. Podemos notar que sem a agricultura irrigada, seria impossível a produção de alimentos para toda a população, mesmo que todas as áreas agricultáveis fossem utilizadas.

Como reduzir o consumo de água?
É evidente que a melhor maneira de reduzirmos qualquer gasto é investir no uso racional no setor que mais utiliza o recurso. Por mais que a atividade agrícola irrigada seja altamente tecnificada no Brasil, muito ainda pode ser melhorado. A aplicação excessiva ou desnecessária de água no solo é algo que não recebe a atenção devida.
O investimento em soluções para a redução do consumo de água na agricultura, mantendo-se a produtividade, é um dos pontos principais dessa luta. Além disso, a orientação sobre boas práticas agrícolas é fundamental.
É necessário que as atenções não fiquem presas ao consumo doméstico, que representa uma parcela muito pequena do consumo total, concentrando as atenções ao uso na agropecuária.

Então não adianta nada economizarmos água em casa?
Não é bem assim. Em termos de redução do consumo de água doce, a economia residencial pode não ser tão representativa. Mas devemos lembrar que a agricultura irrigada, diferentemente do uso residencial, não necessita tratamento.
Devemos lembrar que o tratamento de água nas ETAs (Estação de Tratamento de Água) é um processo difícil e muito caro, pesando no orçamento público. A redução de gastos residenciais reduz os gastos públicos, reduzindo os impostos, além de ajudar no orçamento doméstico.


terça-feira, 30 de agosto de 2011

Água no Universo


Grande parte da água do universo pode ser um subproduto de formação estelar. O nascimento das estrelas é acompanhado por um forte vento de gás e poeira. Quando esse fluxo de material impacta o gás circundante, as ondas de choque que são criadas comprimem e aquecem o gás, produzindo água.

A água tem sido detectada em nebulosas na nossa galáxia, a Via Láctea. Provavelmente existe água em abundância em outras galáxias porque os seus elementos, hidrogênio e oxigênio, estão entre os mais abundantes no universo. Por vezes, nuvens interestelares condensam em nébulas solares e sistema solares como o nosso.

Distribuição na Terra


O coletivo de massa de água encontrado sobre e abaixo da superfície de um planeta é chamado de hidrosfera. O volume aproximado de água na Terra é de1 360 000 000 km³.
A hidrologia é o estudo do movimento, distribuição e qualidade da água em toda a Terra. O estudo da distribuição de água é a hidrografia. O estudo da distribuição e circulação de águas subterrâneas é hidrogeologia, das geleiras é glaciologia, das águas interiores é limnologia e da distribuição dos oceanos é a oceanografia. A ecohidrologia é o estudo dos processos ecológicos relacionados com hidrologia.
A água subterrânea e doce são úteis ou potencialmente úteis para os seres humanos como recursos hídricos.
A água líquida é encontrada em corpos de água, como oceanos, mares, lagos, rios, riachos, canais, lagoas ou poças. A maioria da água na Terra é do mar. A água também está presente na atmosfera no estado sólido, líquido e gasoso. Também existem águas subterrâneas nos aquíferos.
A água é importante em muitos processos geológicos. As águas subterrâneas são onipresentes nas rochas e a pressão da água subterrânea afeta os padrões de falhas geológicas. A água no manto é responsável pela fusão que produz vulcões em zonas de subducção. Na superfície da Terra, a água é importante em ambos os processos químicos e físicos de meteorização. A água, tanto no estado líquido, como, em menor escala, no estado sólido (gelo), é também responsável pelo transporte de uma grande quantidade de sedimentos que ocorre na superfície da terra. A deposição de sedimentos transportados formam muitos tipos de rochas sedimentares, que compõem o registro geológico da história da Terra.